data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Arquivo/ Diário)
Movimento convocado por WhatsApp não teria chegado até caminhoneiros da região
Os sindicatos que reúnem caminhoneiros e empresas de transporte em Santa Maria descartam a possibilidade de uma nova greve dos motoristas. Circula em redes sociais notícias de que um grupo de caminhoneiros autônomos do centro do país articula uma paralisação nacional a partir da semana que vem.
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Segundo o site Fórum, os autônomos já teriam inclusive data para o começo da greve: 16 de dezembro, próxima segunda-feira. A previsão seria reunir cerca de 70% da categoria. O motivo seria a alta do óleo diesel e dos demais combustíveis. Desde a greve nacional de 2018, os combustíveis já teriam sofrido 11 reajustes consecutivos.
Mas o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos (Sindicam) de Santa Maria não recebeu nenhuma orientação para adesão a uma possível greve da categoria.
- Não tem nada previsto - assegura o presidente do Sindicam, Mariano Costa.
A própria Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) não confirma a greve.
Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Condutores de Veículos Rodoviários de Santa Maria e Região (Sitracover), Rogério Santos, diz que não há previsão de paralisação dos motoristas. A entidade reúne empregados de empresas de transporte que não seriam afetados pelo movimento nacional.
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A informação é confirmada pelo presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Santa Maria (Sindisama), Paulo Rogério Brondani. Em princípio, não há nada previsto. A greve estaria sendo articulada após um racha entre caminhoneiros autônomos. O grupo que estaria descontente com as negociações da categoria com o governo federal, em Brasília, não teria força entre a categoria que atua na região central do Estado.
- A maioria (das empresas) é contra a greve, principalmente neste momento - afirma Brondani.
GOVERNO MONITORA
O governo federal informou que está monitorando a situação e não acredita na possibilidade de paralisação dos caminhoneiros, ao menos não como a de maio de 2018, que praticamente parou o país. Como os caminhoneiros não têm uma liderança única no país, a notícia do movimento tem circulado em redes de WhatsApp com convocação dos motoristas para adesão ao protesto.